09/09/2009

Mais um elemento novo na família

Um ex-emigrante na Venezuela, com casa no nosso concelho, vai regressar àquele país sul-americano e permanecer por lá durante o próximo ano.
Por essa razão, viu-se obrigado a desfazer-se da sua cadela de estimação, chamada VIPS. Sem encontrar quem quisesse ficar com o animal, por já ser adulto, levou-a, cheio de pena, ao canil municipal, para que a abatessem. Naturalmente que o veterinário se recusou a fazê-lo.
Um dos funcionários do canil (padrinho do D.) prometeu-lhe que arranjaria quem ficasse com a cadela.
Ligou para nós.
Fomos vê-la. Linda. Personalidade muito semelhante à da Monik. Aliás, se não fosse leonada, mas tigrada, como a Monik, facilmente passava por ela. Afeiçoou-se imediatamente a nós, embora vissemos que também gostava muito do dono. E ele tratava-a muito bem. Um canil enorme, bem cuidado, ração de marca, banho semanal (que eu acho completamente desnecessário).
Aceitámos ficar com ela.
Quando a colocámos na mala do carro, o homem ficou com cara de quem ia chorar. Combinámos que, quando ele regressar a Portugal -ele conta que será daqui a ano e meio-, poderá vir visitá-la.
E assim trouxemo-la para casa, completamente encolhida, visivelmente com medo.
Felizmente, ela gostou da casa.
Fomos buscá-la num dia à noite e no dia seguinte, de manhã, já nos apareceu toda feliz, aos saltos, a abanar a causa, como se esta fosse a sua casa de sempre. Tão querida!
Mas é compreensível. Aqui viu-se com um espaço enorme para correr e brincar, mil vezes maior que o canil que sempre conheceu (embora ele não fosse pequeno) e com companhia permanente.
Ela e a Morgan andam em eterna brincadeira.
O D. queria mudar-lhe o nome. Queria chamar-lhe Debie, o nome da irmã do Dexter, da série que já falei aqui. Eu não gosto particularmente do nome dela, mas é o nome que ela conhece. Eu também não gosto particularmente do meu e não é por isso que o vou mudar.
A sorte é que ela dá-se por qualquer nome: Vips, Debie, Dixie... Entre nós, a maior parte das vezes chamamos-lhe, quando nos referimos a ela, "a grande", para a distinguir da "pequena", a Morgan.

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