21/11/2009

fim-de-semana na serra

Estou na Pampilhosa da Serra!
Ontem ao pequeno almoço o marido desafiou-me a passarmos o fim-de-semana fora, a visitar as zonas de Góis, Pampilhosa da Serra, na Serra da Lousã.
Tinha planeado passar a manhã de hoje a trabalhar, mas a vontade de sair e ver coisas novas venceu.
Fiz o mais que pude ontem durante todo o dia, no trabalho. Chegada a casa, adiantei as arrumações. E, pronto, hoje de manhã, eram umas 10H00, saimos de casa.
Eu gosto de serra, embora deteste andar de carro na serra. São só curvas e contra-curvas e tenho pavor de cairmos nas escarpas. Mas a paisagem é lindíssima, as casas de xisto prendem o olhar e fazem-nos imaginar como será viver numa, e parece haver sempre qualquer coisa a cativar-nos a atenção.
Como o marido trabalhou durante algum tempo em Góis, conhece bem a zona. Levou-me a conhecer coisas fantásticas - uma queda de água escondida, aldeias perdidas no meio da serra.... Pena é estar a chover e ter baixado um nevoeiro que nos fez procurar um lugar para pernoitar ainda cedo, antes das 17H00. Vamos passar a noite aqui, numa residencial na Pampilhosa da Serra. Amanhã espero que as condições meteorológicas permitam novo apurado passeio.
Tirei imensas fotos, algumas muito interessantes, depois publico.

Quanto à consulta na quarta-feira correu lindamente. A minha médica de família é muito querida. Não foi preciso implorar para me voltar a receitar os medicamentos, pelo contrário. Ela acha que um tratamento deste género não pode durar apenas mês e meio e passou-me três receitas, que vão-me permitir andar feliz durante quatro meses e meio, aproximadamente. Entretanto também chegará a primavera e, com ela, a minha disposição muda. Para melhor.

Mas o melhor da consulta foi ela tocar no assunto da adopção.
A última vez que lá fui falei-lhe na nossa vontade de adoptar uma criança e ela veio com aquela conversa a que, infelizmente, já estou habituada. Embora tenha dito que não era contra, acha que quem pode ter filhos, deve tê-los e não adoptar os filhos dos outros. Isto, claro, denota uma certa oposição à adopção.
Por isso me admirei tanto porter sido ela a tocar no assunto (confesso que, depois da última consulta, estava um pouco receosa de lhe falar nisso) e me perguntar o que eu precisava que ela fizesse. Para entrarmos com o processo, é preciso que ela nos passe um atestado a garantir que estamos aptos à adopção. Ela ficou de o fazer.
Se for da vontade de Deus, na segunda feira o D. vai passar pelo centro de saúde e trazer os atestados. Com eles, declarações de rendimentos, registos criminais e pouco mais podemos entrar com o processo na Segurança Social. O nosso objectivo é fazê-lo ainda esta semana, quando o marido está de férias.
Se se concretizar, antes de eu fazer 30 anos saberemos se somos considerados pela Segurança Social aptos a adoptar e, a partir desse momento, esperar a chegada do nosso filho(a) do coração.
Estou muito feliz!

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