19/12/2009

A gata



Finalmente decido publicar um post sobre o membro que chegou à nossa família há cerca de duas semanas. Uma gata adulta, de várias cores, como eu gosto, o mais independente e ao mesmo tempo carinhosa que se possa imaginar.

Foi o marido que a trouxe para casa. Encontrou-a numa oficina. Assim que chegou, ela começou a enroscar-se nas pernas dele e foi “amor à primeira vista”. Aparentemente tratava-se de um animal que apareceu na oficina e por lá ficou. Ao ver como o marido ficou encantado com ela, o mecânico ofereceu-lha e ele, claro, aceitou.

Como acontece quase sempre, quando soube que o D. a tinha trazido para casa, fiquei algo chateada. Não queria afeiçoar-me a mais um animal, correr o risco de alguma coisa de mal lhe acontecer e depois ficar cheia de remorsos. Mas assim que a vi, ela veio logo ter comigo, a ronronar e a pedir festinhas… pronto, conquistou-me. Só não sei que nome lhe dar. O primeiro impulso foi o de lhe chamar Milady, o nome da gatinha que tivemos até há pouco tempo. São muito parecidas. Mas não gosto de repetir nomes de animais. Parece-me uma forma de substituição e uma nunca substitui a outra. Por enquanto, chama-se apenas gata, à falta de melhor. E ela não parece importar-se.

É curioso que embora seja praticamente um animal de rua, é capaz de passar o dia todo fechada dentro de casa. Só quer dormir e, claro, comer. Porta-se como uma princesa. E usa-nos… A forma como se aproxima de nós é estudada para nos conquistar e convencer a deixá-la fazer tudo o que quer. E tem conseguido. Neste momento estou sentada na cama, entre os lençóis, portátil ao colo, e ela está deitada ao meu lado, enrolada numa bola fofinha, e com um sorriso de satisfação que… só mesmo visto!

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